Concursos e prêmios na faculdade
- velosodaniel
- 22 de jan.
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de fev.
Alguns projetos de faculdade ainda merecem um lugar no meu hall de projetos mais relevantes pelo grande aprendizado.
Um deles foi a bicicleta Fit, que nos rendeu o 3° lugar no Prêmio Alcoa de Inovação em Alumínio de 2004. Era um projeto de bicicleta ergométrica doméstica super compacta (a menor do mercado na época), com um visual super fora do comum e elegante. O objetivo é que fosse uma bicicleta compacta o suficiente pra caber em qualquer casa e visualmente atraente, servindo também como um objeto decorativo.
A pesquisa de ergonomia foi especialmente importante pra conseguir inovar no formato sem perder a funcionalidade.
Faziam parte da equipe também: Jorge Gomes, Manuela Roitman e Pamela Taylor.


Já a linha Revolux de eletrodomésticos foi um projeto de faculdade em parceria com a empresa Electrolux, de eletrodomésticos.
Neste projeto a pesquisa etnográfica na casa de usuários foi tão interessante e importante quanto a pesquisa tecnológica sobre os mecanismos dos aparelhos e processos de fabricação. Parte da beleza do design é conjugar necessidades de usabilidade e tecnologia.
As peças traziam inovações nesse sentido: uma geladeira portátil para resfriamento rápido e uma lavadora de roupas com um grande visor, para quem gosta de assistir a roupa lavando ter um espetáculo satisfatório.
Uma curiosidade é que o nome que escolhemos para o projeto chamou a atenção da equipe técnica da Electrolux presente na apresentação, pois foi um nome que a própria Electrolux já tinha registrado.
A parte triste foi que o projeto fez tanto sucesso que me rendeu um estágio na Electrolux. Porém, eu nunca pude preencher a vaga, pois foi na época em que a minha doença de Crohn ainda era pouco conhecida para mim tanto em termos de consequências quanto de tratamento. Eu comecei a ter uma crise de Crohn perto da data de viajar e precisei adiar o estágio. Depois de mais dois adiamentos, e a explicação da situação, a Electrolux desistiu de me oferecer a vaga.
Fiquei arrasado. Mas, é isso… para empresas privadas, admitir um funcionário com doença crônica é um risco e não é qualquer uma que topa. Essa foi uma reflexão que me marcou profundamente e que pauta muitas das minhas decisões profissionais.
Também fizeram parte da equipe: Diana Fidelis e Pedro Themoteo


