Alô Político - CRM para gabinetes políticos

Um CRM voltado para a gestão de gabinetes políticos. Com foco em ser muito simples de usar e de aprender (o tutorial era um vídeo de 2 minutos), além de ser muito estável e rápido, muito à frente dos concorrentes.

Foi a nossa tentativa de gerar receita a partir da entrada no mercado político com o Repolítica. Mas, acabou que ele dava tanto trabalho de manter que impediu que tivéssemos braços para manter o Repolítica.

É curioso pensar que abrimos mão de um projeto que a gente gostava bem mais pra ficar em um que simplesmente dava algum dinheiro.

Foi bem complexo como produto, pesquisa de usuários, entrevista, desenvolvimento consultivo, grandes demandas técnicas… Mas faltou uma estratégia de marketing mais ousada para facilitar a entrada nos gabinetes. Um grande problema que tínhamos era um alto custo de aquisição de clientes para um ticket médio baixo. Era uma venda corporativa em termos de tempo e complexidade, mas o preço era de um produto de autovenda. Com isso a gente não conseguia crescer rápido.

E eu enxergo hoje a falta de maturidade que tive de querer esperar ter alguma funcionalidade muito incrível para poder divulgar o produto na imprensa. Era tudo questão de contar uma boa história.

Mas também acho que nós nos focamos demais em fazer o básico extremamente bem feito, e não fizemos nenhuma funcionalidade de impacto, para a qual os clientes falassem “wow”. Porque no mercado de softwares b2b de grande porte, o custo de troca é grande, então, para fazer alguém mudar de ferramenta não basta ser melhor, é preciso ter coisas de impacto que os concorrentes não têm.

No fim, o crescimento lento do negócio gerou desânimo na equipe, que gerou menos inovação, que não aumentou o crescimento, que gerou mais desânimo que, a certa altura, levou à decisão de fechar a empresa, mesmo ainda tendo clientes interessados, mesmo ainda sendo a melhor ferramenta do mercado.

Também fizeram parte da equipe: Eduardo Nicodemos, Rodrigo Rego e Raphael Leng Li.